terça-feira, 15 de novembro de 2011

--

Apaga as memórias, desliga o áudio, cancela o vôo, fecha a janela, tranque a porta, apague a luz(...).
Destrua, desapegue, cancele, supere!
Engula o choro, mastigue as palavras e feche os olhos.
Só o barulho da chuva lá fora basta. O son do trovão silencia o meu grito, minhas lágrimas se juntam com as águas, o vento bate no meu rosto molhado e essa sensação gélida me satisfaz.

Não sei o que irá acontecer daqui para frente. Mas sei que, apesar de tudo, tenho mais uma maravilhosa tarde para me desligar do mundo e entrar em contato comigo mesma.
E isso me faz bem. Ah! Só eu sei o quanto isso me faz bem!