Lola, como todos, tinha seus sonhos, e com eles seus
medos envoltos pelo sua fraqueza: decepcionar pessoas. Sim, ela temia, sequer
pensar, que algum dia viesse a ser a decepção de alguém. E em seu quarto, o
lugar que se sentia segura, viajava por todos os lugares possíveis e
impossíveis, revisitada histórias, inventava estórias, conhecia pessoas, fazia
lindos discursos e era a inspiração de muitos. E era ali também que enfrentava
suas piores dores, a decepção do fracasso, a agonia da incerteza, o medo que persistia
sobre a esperança. E os dias foram passando, Lola cresceu e não mudou nada
nesse aspecto, e conforme os dias foram acontecendo ela se via cada vez mais
perto de realizar um dos seus sonhos, e isso a completava. Era motivo de
orgulho, pelo menos para seus pais, mas era.
(...)
Lola, sempre se preocupou em não decepcionar as pessoas, e de pouco em pouco foi decepcionando a si mesma. Chegou uma hora em que não aguentava mais a visão que o espelho lhe trazia, com tanta coisa mal feita na sua vida. E mesmo fazendo o seu, possível, melhor, ela viu que não era suficiente para agradar as pessoas. O mundo “lá fora” era muito exigente. E assim seu maior medo se realizou, mas ao contrário, as pessoas é que a decepcionaram. E no caminho da realização de seu sonho ela viu que era muito mais complexo do que o simples “lutar, lutar e no fim conseguir”, dependia de pessoas, e essas, não se importavam tanto quanto ela. Foi então que Lola percebeu, que era movida pelos sonhos e não pelas realizações.
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Lola, sempre se preocupou em não decepcionar as pessoas, e de pouco em pouco foi decepcionando a si mesma. Chegou uma hora em que não aguentava mais a visão que o espelho lhe trazia, com tanta coisa mal feita na sua vida. E mesmo fazendo o seu, possível, melhor, ela viu que não era suficiente para agradar as pessoas. O mundo “lá fora” era muito exigente. E assim seu maior medo se realizou, mas ao contrário, as pessoas é que a decepcionaram. E no caminho da realização de seu sonho ela viu que era muito mais complexo do que o simples “lutar, lutar e no fim conseguir”, dependia de pessoas, e essas, não se importavam tanto quanto ela. Foi então que Lola percebeu, que era movida pelos sonhos e não pelas realizações.