As
pessoas se assustariam se descobrissem o tanto que eu me importo. Desconfiariam
se soubessem o tanto que me dou. E mesmo assim não se importariam com o tanto
que sofro pelas pequenas coisas que essas atitudes me causam. Eu me esforço,
juro. Mas, não sei mais qual a verdade.
Mas, sei que sinto raiva com certa frequência, raiva e magoa, as vezes
essas se confrontam e eu nem sei mais qual é qual. Sinto raiva de quando as
pessoas não se importam, de quando não cumprem o combinado, quando não se
esforçam e mais ainda quando eu deixo muitas coisas para trás tentando
comprimir as “exigências” e no fim quem não se importou com nada “ganha”...
Simplesmente não entendo, e acreditei que seria bem mais fácil de
entender. Mas, uma coisa é de fácil compreensão: não
importa o que faça, eu simplesmente irei perder!terça-feira, 22 de julho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
O que resta (...)
Aquele texto me fez lembrar de você, e
de tudo o que a gente passou naquela época. Tudo bem, aquele “tudo” não foi
tanto assim, mas tinha algo simples, que me fascinava. De repente você some, eu
finjo que está tudo bem. E então, você aparece novamente. E me faz perceber o
quanto senti sua falta. Tudo parece caminhar novamente por um caminho tranquilo
até você sumir, nunca entenderei essa sua mania de se desligar do mundo de um
dia para o outro (Mas, a verdade, é que, por vezes, eu queria fazer o mesmo). E mais uma
vez você volta, dessa vez, a volta mais curta de todas.
Você some! Sem deixar rastros, sem
vestígios, sem sinais. Eu relembro, eu te procuro, te caço... E de repente, no dia que eu mais pensei em
você, VOCÊ RETORNA! Você me vigia, só pode. Quando você se “vai”, será que vai
mesmo?
Se você soubesse como me sinto mal nas
suas partidas, como me alegro nas suas chegadas. Será sempre assim? Você
fazendo seu jogo e eu fingindo não me importar?
Se você sempre volta, será que tenho
algum valor ainda? De alguma forma eu sei que você lembra. Lembra de cada uma das palavras que "desperdicei" com você, das sms’s, das nossas risadas, das
nossas melancolias dividas. Lembra de mim quando houve aquela
música. Ou lê aquele texto (...).
Quanto tempo você ficará dessa vez? Uma
hora? Uma noite? Um mês?
Eu queria saber por que me importo
tanto? Porque fico repassando cada conversa que nós tivemos, mesmo com minha
cabeça me dizendo a cada instante que não vale a pena. Que dessa forma é
melhor.
Você sempre teve necessidade de
isolamentos, a melancolia faz parte de você como em nenhum outro. Acho que essa
não é a verdade. Das poucas vezes, vi em você algo tão “fofo”, e uma vontade
enorme de quebrar as barreiras, se libertar. Mas, sempre insistiu nesse lance, pra ver se tornava sua vida pacata mais interessante.
Você vai voltar, e quando isso acontecer
vou te tratar com a mesma normalidade. Não vou dizer que esqueci você. Mas, que me acostumo fácil a ausências. Talvez
eu sinta sua falta... Falta do sei jeito duplo de ser... das inúmeras formas de
ser!
Obs: Texto escrito há algum tempo... Faria sentido antes!
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