segunda-feira, 14 de maio de 2012

No início de uma viagem vale a pena cada instante

Esses dias parei pra assistir um filme chamado "lembranças" e lá estavam vocês na maioria dos "takes", e dominando os "erros de gravações" comigo. Não pude me conter e apertei pause em algumas cenas (...)




Lá estava nós sentada na calçada do colégio discutindo sobre o cumprimento dos nossos amigos: seus "Oi" e "Tchau"; a cena mudou estava você e eu as três horas da madrugada conversando baixinho pra ninguém nos ouvir; tive que colocar legenda nas nossas piadas pra conseguir entender; voltei inúmeras vezes pras cenas de abraço pra me sentir mais forte.






A cena muda novamente, me perco entre as risadas da rede quebrada, do feijão queimado, da mixirica-limão roubada, da mulher do Marcos Paulo (...). Compreendo cada vez mais a importância de um abraço e de 15 minutos de conversa.




Entre um Flash e outro, a tentativa frustrada de tirar uma foto descente. Entre os sustos gerados pela vizinha do Bruno, entre as piadas mais sensacionais (cavalo, cavalo, cavalo), entre os nossos poucos e curtos encontros, uma afinidade sem igual, um bem estar incondicional. Ente uma cena e outra não me esqueci que te devo um chiclete







"É um pássaro? É um avião? Eu acho que vi um gatinho". Não tinha como não aparecer as tardes com brigadeiros e guerrinhas de coca, as brigas com bexigas e "surpresaaas" que fizemos, os segredos, a tarde no shopping e a menina grossa, simples assim, não tinha como você não aparecer também.




Me perdi nas cenas do colegial e de todas as travessuras que fiz(emos) ali, desde jogar papel higiênico molhado no teto, colocar o tapete de "bem vindo" na porta da nossa sala, até o eterno clichê que era reclamar dos trabalhos. "Nossa, que show!" - "Só sei o NO NO NO" - "Olha como ele joga mal - e ainda fala de nós" - "Vamô vê os pintão" - "Ô, boa sorte no vestibular ai" - "Eu tirei ceeeeeeeem". Porque se perder na mostra de profissões da UEM não são pra qualquer um, e fazer peças teatrais que despertem o interesse da Broadway também não.



Não consegui chegar ao final do filme, e espero demorar muito pra conseguir, ouvi boatos que ainda estão gravando (...)

E agora a única coisa que posso desejar é um brinde a tudo que conquistamos e todos os momentos que passamos. Quero que saibam o quanto espero que vocês brilhem õ/
Vida longa!


Andresa Viotti

quinta-feira, 10 de maio de 2012

(...)

Chegou a hora de ser, não sendo
Hora de ser grande, mesmo tão pequenina
Hora de falar, mesmo muda
De enxergar, mesmo cega
De ouvir, mesmo surda
(...)

Hora de ser o meu avesso
O Meu inteiro, meu clichê
De me inventar e reinventar
De brincar, extrapolar
De mergulhar em águas desconhecidas
(...)

Há muito perdeu o significado
Deve ter ficado nas entrelinhas daquele velho ditado
Velho pergaminho, papel amassado e esquecido no
fundo do baú  
(...)



Venha, e traga contigo aquela velha borracha
Chegou a hora de uma nova história (...) 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

(06/05/2012) Provavelmente Bom!


Dizem que coisas boas levam pouco tempo para acontecer, mas coisas incrivelmente maravilhosas acontecem em um piscar de olhos, como um abraço, um aperto de mão forte, um olhar compreensivo ou até mesmo uma simples frase como um gesto de carinho, resumido em: “Muito obrigado, que bom que vocês vieram”.

Nesse ultimo Domingo (06/05/2012) preparei todo meu psicológico para o segundo round do “Improvável – Um espetáculo provavelmente bom”, depois de toda correria pra conseguir os ingressos na fileira A do centro do teatro e olhá-lo todos os dias por aproximadamente um mês pra ter certeza de que ele “estava bem”, o grande dia havia chegado.
Muitos criticaram porque dois da trupe Barbixas não viriam, e até eu mesma, confesso. Mas como eu disse e repito: Os Barbixas são bons (e meus preferidos), mas não são os únicos. E esse espetáculo esfregou isso na minha cara e de todos que estavam ali, porque foi simplesmente fodástico. A galerinha que veio representou muito bem o nome “Provavelmente bom”.

Na correria para escrever frases e cenas, naquele vuco –vuco, o Bruno me pergunta: “o que eu escrevo?”, eu com a maior naturalidade e descrente digo:  “O que não dizer na fila do supermercado?”.  E adivinhem? Foi a frase que encerrou o “cenas improváveis” um dos meus jogos favoritos (quiçá o favorito). E as emoções não acabam, Marianna Armellini imitando minhas palminhas, Guilherme Tomé me dando tchauzinho, a frase da Luana encerrando o espetáculo, o Edu Nunes quase cuspindo a água durante o jogo em nós, esperar para tirar foto com eles e ser tratada com o maior carinho e educação do mundo, chegar em casa e ver que o Tomé me retwittou e apareci na foto que eles tiraram com agente, não há o que falar, só que reviveria tudo, desde a raivinha que passei para comprar os ingressos, até o último aceno descendo aquelas escadas.

Há cada vídeo, cada espetáculo, me surpreendem mais e mais. O tanto que esses meninos melhoraram me deixam de certa forma orgulhosa, e feliz por acompanhar desde quando eles não eram famosos.
Só sei que virei mais fã do que já era (se isso for possível kkk) do Elidio Sanna, que representou muito bem a barbixada, da Mariana Armellini, Guilherme Tomé (que é um fofo), Andrei Moscheto, Edu Nunes e Daniel Tauszig.

Agora, me perguntam qual foi melhor: Esse, ou o primeiro? E eu respondo: Em questão de Espetáculo esse foi melhor sem comparação, ri muito mais. Mas no quesito “conhcé-los”, tirar foto com eles, fico com a primeira vez, SEM DÚVIDA. Os Barbixas, indiretamente me ajudaram muito em um parte da minha vida, e poder parabenizá-los pelo trabalho que fazem, foi incrível, e na primeira vez estavam os 3 ali. Uma emoção sem igual. Enfim...

Mais um item da minha lista: COISAS PARA SE FAZER ANTES DE MORRER, riscado.


Não me acordem, não agora...
Já não há mais nada a dizer!