quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nem tudo certo, mas o que é que tem?

Não sei bem o que quero da vida, não sei muito bem o que ela quer de mim
E eu estou tão bem, eu e mais ninguém
talvez eu seja uma garota má
talvez eu seja uma garota do bem

Por dentro, solidão.
As lembranças mais covardes, deixei do lado de fora
Não vale a pena se culpar tanto.
Não, não sou a melhor pessoa... o que é que tem?

Nem sempre dei o melhor de mim, mas o que é que tem?
Já estou na estrada, já subi no trem
E eu estou tão bem... eu e mais ninguém.
Um certo alguém na estrada solitária dos sonhos.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

QUEM É VOCÊ HOJE?

Um abismo. Um caco. Separada de mim, por mim mesma. Não pertenço a nada mais, nem a mim. Um poço de lama, fundo... escuro. Não encontro nada, além de dor. Não me encontro. Perdida, desolada. Sozinha. Por vezes, mal, por outras vezes... mais mal. A felicidade disse “volto logo”. Um logo demorado... intocável. Não quero me entregar, não, não vou. É difícil se sentir assim, é difícil ouvir conselhos óbvios. Mas é preciso.
As lágrimas vêm, são inevitáveis. Sou um poço de lágrimas. Tímidas ou agressivas. Purificam.
Um abismo. Um abismo é o que vejo em minha frente. Um buraco é como me sinto. Um vazio... que transborda. Não sei o que fazer e como agir. Sei o que quero, onde quero estar e quem me faz bem. Bom, acho que sei!
Vivendo e conhecendo as dores de não pertencer.
Me perdi. Mas, não sei se quero me encontrar.
Eu preciso da minha dor, ela faz quem sou. Ela faz quem sou hoje. Hoje, sou dor. Ontem fui lágrimas...  Amanhã serei... Não, não quero pensar. Não posso!
Eu sinto tanto. Sinto exageradamente. Sinto por não querer sentir. Sinto por sentir em demasia.
Sozinha, é como me sinto hoje.
Fora de contexto... Fora de lugar.
Não pertenço a aqui!
Mas, como posso não pertencer? Se aqui, é o lugar pra onde eu volto! Quero estar aqui. Mas, não consigo me entregar. Não hoje! Não dessa vez. Não pra vocês.
Serei eu uma pessoa tão má assim? Como me sinto?
Quem é você hoje?

Um caco. Cortante. Uma confusão. Fusão de sentimentos que escorrem... pelos olhos. Não é palpável. Não é objetivo. Não tem que ser! 
Quem é você hoje?