quarta-feira, 20 de abril de 2011

Corri, parei, olhei, chorei ...



(...)O vento gelado soprando em meu olhos molhados. Por incrível que pareça essa sensação me agrada. Eu queria me sentir desprotegida, sentir o perigo, mas o medo se apodera de mim, como sempre! Queria deixa-lo de lado pelo menos uma veizinha. Mas, a voz na minha cabeça insiste em dizer que o medo tem q me deixar na vez que eu não possa correr perigo.
Eu queria poder expressar minha raiva, ter o direito de gritar com quem eu quiser, a onde eu quiser, e fazer a ofensa que quiser. Mas, dizem que não temos o direito de ofender ninguém. Mas quando é pros outros me ofenderem, que se foda. Cadê quem disse que me defenderia? Me apoiaria? E nunca me deixaria? É melhor eu nem saber onde então. Cansei de ser magoada por essas pessoas. Porque sempre temos que tentar ver o lado bom de todo mundo? Mas, quer saber? Faz tempo que eu parei de TENTAR encontrar esse lado. Pois, pra mim não importa mais, não importa se eu vou me 'fudê' por causa disso, se vou me arrepender, se vou perder muita coisa, se vou me magoar mais, se vou chorar, se vou querer sufocar alguém, se vou querer ME sufocar. Tô querendo mais é que tudo se exploda...
Acabei de escutar uma frase: "Todo mundo se mata, ai vai ter flor no caixão de todo mundo". E isso porquê? Porque tá difícil o mundo chegar em um acordo. E se hoje tá difícil, não quero nem pensar no amanhã...

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